terça-feira, janeiro 01, 2008

Pensamentos de H. L. Mencken

· Nunca deixe que seus inferiores lhe façam um favor. Pode custar-lhe caro.

· Um homem educado é aquele que nunca bate numa mulher sem ter um motivo justo.

· Imoralidade é a moralidade daqueles que se divertem mais do que nós.

· As únicas pessoas realmente felizes são as mulheres casadas e os homens solteiros.

· Todo homem decente se envergonha do governo sob o qual vive.

· Mostre-me um puritano e eu lhe mostrarei um filho da puta.

· Digam o que disserem sobre os Dez Mandamentos, devemos nos dar por felizes por eles não passarem de dez.

· O principal conhecimento que se adquire lendo livros é o de que poucos livros merecem ser lidos.

· Pelo menos numa coisa homens e mulheres concordam: nenhum deles confia em mulheres.

· De fato, é melhor dar do que receber. Por exemplo: presentes de casamento.

· A consciência é uma voz interior que nos adverte de que alguém pode estar olhando.

· Os solteiros sabem mais sobre as mulheres que os casados. Se não, também seriam casados.

· O adultério é a democracia aplicada ao amor.

· A fé pode ser definida como uma crença ilógica na ocorrência do improvável.

· Quanto mais envelheço, mais desconfio da velha máxima de que a idade traz a sabedoria.

· Pode ser um pecado pensar mal dos outros, mas raramente será um engano.

· O cristão vive jurando que nunca fará aquilo de novo. O homem civilizado apenas resolve que será mais cuidadoso da próxima vez.

· Os homens se divertem muito mais que as mulheres. Talvez porque se casem mais tarde e morram mais cedo.

· Nunca superestime a decência da espécie humana.

· Incrível como meu ódio pelos protestantes desaparece quase por completo quando sou apresentado a suas mulheres.

· É difícil acreditar que um homem esteja dizendo a verdade quando você sabe muito bem que mentiria se estivesse no lugar dele.

· A guerra contra os privilégios nunca terá fim. Sua próxima grande campanha será a guerra contra os privilégios especiais dos desprivilegiados.

· Padres e pastores são cambistas esperando por fregueses diante dos portões do Céu.

Coletânea sensacional de Rui Castro.